Monitores ambientais da MGS colaboram para preservação de parques mineiros
No Dia Mundial do Meio Ambiente, MGS destaca o trabalho de mais de 900 colaboradores alocados em 203 parques de Minas Gerais
Publicado em 03/06/2022 08:57 - Atualizado em 03/06/2022 16:36
Para a missão de atender 115 parques do IEF – Instituto Estadual de Florestas, 78 parques municipais da Prefeitura de Belo Horizonte e 10 parques municipais da Prefeitura de Contagem, a MGS conta com o trabalho de mais de 900 empregados que se dedicam para preservar estas ricas áreas naturais do estado. E para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), a empresa destaca a função dos monitores ambientais, profissionais que sensibilizam e interagem com a comunidade local e os visitantes a fim de promover a conservação ambiental, valorizar o patrimônio natural e cultural da Região. Conheça dois dos nossos monitores ambientais, verdadeiros guardiões do meio ambiente que buscam o desenvolvimento de uma rede de serviços voltada para a sustentabilidade.
Paixão pela educação ambiental
O monitor ambiental possui uma responsabilidade dupla. Ao mesmo tempo em que o profissional deve propiciar um passeio agradável e int
eressante aos visitantes, tem a missão de aplicar os conceitos e práticas da educação ambiental a fim de promover a conservação dos ambientes. De acordo com a monitora Sabrina Rita Resende, este objetivo é sua paixão. “Trabalho na MGS há quatro anos. Iniciei minha trajetória no Parque Estadual da Serra do Rola Moça, no município de Brumadinho, mas durante a pandemia decidi voltar para minha cidade e vi uma oportunidade de processo seletivo da MGS para minha antiga função. Fiz a prova, passei e atualmente trabalho como monitora ambiental na cidade de Tiradentes, alocada no Refúgio Estadual de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José. Sou apaixon
ada pelo que faço”, explica.
Sabrina conta que desde a primeira vez que esteve em Tiradentes, ficou encantada com o local que hoje é seu local de trabalho. A região da Serra de São José enquadra-se entre as localidades mais ricas do mundo em espécies de libélulas. Estima-se que abriga cerca de 50% de todas as espécies de libélulas conhecidas no Estado de Minas Gerais e cerca de 18% de todas as espécies encontradas no Brasil. O Refúgio Estadual de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José possui cerca de 3.700 hectares.
“A sede do Refúgio é em Tiradentes e lá, além do atendimento ao público por meio de visitas em campo, realizo palestras, elaboro atividades educativas, executo postagens nas redes sociais e faço serviços administrativos, dentre outras coisas. Meu trabalho é uma missão de alma. Tento fazer com que as pessoas se sintam pertencentes ao meio ambiente, porque a maioria tem uma visão fragmentada da natureza, como se ela fosse um mero recurso e nós seres humanos fossemos superiores. Somos parte da natureza, estamos conectados. Tento resgatar nas pessoas este senso de pertencimento. Quando elas despertam para essa ideia passam a cuidar e respeitar o meio ambiente, pois se veem como parte de um todo”, garante Sabrina.
O ensino como processo transformador
A monitora destaca ainda que tem muita esperança no processo de ensino sobre educação ambiental e cita um exemplo relatado por uma antiga professora. “Quando eu planto um abacateiro, por exemplo, não vou comer o fruto desta árvore, não vou me sentar à sombra dela, não vou ver os pássaros em sua copa, mas sei que no futuro muitas pessoas podem usufruir disso. Da mesma forma que não desistiria deste plantio, não desisto da e
ducação ambiental. É um processo transformador a longo prazo. Temos que somar forças para plantar as sementes e deixar uma população mais consciente para as próximas gerações e uma unidade de conservação tem um potencial gigantesco para fortalecer este elo”, afirma.
Sabrina assegura que a oportunidade de ensinar e aprender, além de poder ter contato com a natureza é o que mais vale a pena em sua profissão. “É um presente ver a alegria das crianças, adolescentes e até dos adultos nas visitas de campo. Ensino, mas também aprendo muito. Recebo aqui de professores universitários a pessoas da região que possuem um conhecimento empírico impagável. É muito prazeroso sentir a energia do meio ambiente e saber que estou ajudando a manter este patrimônio vivo”.
Proteção também à fauna
Já o monitor ambiental Cícero Emanuel Dultra está alocado na Estação Ecológica do Tripuí, localizada no município de Ouro Preto. O profissional que trabalha na MGS há mais de dez anos explica que, um pouco diferente dos monitores dos parques, seu trabalho consiste em receber pesquisadores e também acompanhar alunos de escolas municipais e estaduais em visitas. “Aqui funciona como uma unidade de preservação integral, voltada para pesquisa e educação ambiental. Não recebemos visitas não agendad
as. Ainda assim, realizo o trabalho de orientação sobre a importância da preservação, da história da estação e acompanho os visitantes em trilhas”, explica.
De acordo com Cícero, a estação foi a primeira criada pelo Governo de Minas Gerais, com área de 497 hectares a fim de preservar o Peripatus acacioi, pequeno e raro invertebrado pré-histórico, considerado um verdadeiro fóssil vivo. Para o monitor, conviver com a fauna e flora do local, além de poder falar, principalmente para as crianças, sobre a história da estação, é o que lhe dá mais satisfação em sua função. “Apesar de ser de Manhuaçu, morei um tempo fora do Brasil e sempre fui um observador da natureza. Quando voltei e vi a oportunidade da MGS, enxerguei uma boa opção para trabalhar na área ambiental. Aqui você se depara com muitas espécies, é bem interessante. Gosto de interagir com a população, principalmente com os pequenos”, afirma.
Para marcar este Dia Mundial do Meio Ambiente, o monitor Cícero deixa seu recado. “São muitos os desafios, mas cada sementinha plantada dentro de uma criança nos dá a certeza do florescer da consciência ambiental. Vermos o brilho dos olhos delas quando se tem contato direto com a natureza é o que mais nos motiva a continuar. Seja amigo do meio ambiente. Preserve a natureza!”.
Em breve: curso obrigatório para serventes de limpeza MGS
Em breve: curso obrigatório para serventes de limpeza MGS
Em breve, na plataforma MGS Educa, estará disponível o curso obrigatório para serventes de limpeza da MGS sobre Meio Ambiente. O treinamento visa sensibilizar os empregados quanto às práticas sustentáveis que podem ser adotadas no cotidiano, ajudando a reduzir os impactos ambientais negativos.
O conteúdo do curso aborda questões sobre o uso consciente dos recursos naturais, como a economia de água e energia, formas de evitar a poluição e a realização dos 3 Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). O treinamento ainda orienta sobre as cores da coleta seletiva e a importância do descarte correto dos resíduos, possibilitando a reciclagem.
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por Nathalia Bittencourt