Maria Célia: sinônimo de profissionalismo e competência
Servente de Limpeza realiza há mais de uma década sua função no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital João XXIII
Publicado em 17/08/2023 11:21 - Atualizado em 17/08/2023 11:36
Ser profissional ou agir com profissionalismo pode ser traduzido como ter uma postura assertiva, fazer mais do que é pedido, não se limitar, ser um solucionador de problemas, ter bom senso, empatia e sensibilidade ao lidar com o próximo. Ao considerar um ambiente hospitalar, a importância de contar com um profissional com estas características torna-se ainda mais latente. Pois, a MGS e seu cliente Fhemig contam com essa sorte e o nome dela é Maria Célia dos Santos. A servente de limpeza realiza há mais de dez anos sua função no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital João XXIII e ficou radiante ao saber que seria destaque no Orgulho da MGS. A boa vontade, amor pelo trabalho e dedicação potencializam seu desempenho e fortalecem sua permanência qualificada na MGS. Confira a seguir.
Aprendizado diário
Maria Célia está para completar 13 anos como servente de limpeza da MGS. A profissional já esteve alocada na Polícia Civil do Estado de Minas Gerais – PCMG, na Companhia de Processamento de Dados do Estado de Minas Gerais- PRODEMGE e há 11 anos se dedica à limpeza do CTI de um dos hospitais mais importantes do estado, o João XXIII. Trabalhar em um setor tão sensível é um dos maiores desafios da carreira de Maria, no entanto, segundo ela, o mais incentivador.
“Morria de medo de trabalhar em hospital, mas depois que eu vim achei o máximo. Inicialmente tr
abalhei na rouparia, enfermaria e depois CTI. Achei ótimo, a gente aprende muito no dia a dia, tanto com os funcionários do hospital quanto com os pacientes. Meus amigos dizem, ‘como você consegue ficar limpando sangue e demais fluidos das pessoas’, eu respondo: faço com muita tranquilidade. Sou profissional e lido com isso com muita segurança”, garante.
Amor e Coragem
Para a servente de limpeza, passar os dias convivendo com pacientes em estado grave exige força mental e sabedoria. No entanto, a profissional possui estratégias para preservar sua saúde mental. “Não levo os problemas daqui para casa. Não me assusto com as situações, lido com calma e tento não me sentir triste. Foco no cuidado que minha função exige, me dedico e me sinto bem em ajudar. Gosto muito do que faço e me sinto bem trabalhando aqui”, afirma.
Maria relembra o período da Covid, momento mais difícil de sua trajetória profissional. “Tínhamos que paramentar toda com vestimenta específica, o medo era diário. Muitas pessoas morrendo, foi um desafio que exigiu muita coragem. Estávamos ajudando o próximo e isso era o que nos motivava. Aprendemos muito e graças a Deus passou”, conta.
Maria e as encarregadas da MGS
Surpresa boa
A Orgulho da MGS deste mês tomou um susto quando foi informada da homenagem, mas demonstrou uma alegria genuína. “Fiquei muito feliz! Me dedico muito, o que me pedem para fazer eu faço, estou sempre à disposição da chefia, mas não esperava. Sou pé no chão, procuro dar o meu melhor, mas não acho que sou a melhor. Fiquei sem palavras ao saber que fui indicada como Orgulho. Estou feliz demais!”, comemora.
Um exemplo
De acordo com a encarregada Madelon Regina Campel, chefia imediata de Maria, a profissional é correta e muito disponível. “O trabalho dela é excelente, ela não falta, é colaborativa. Acompanhei toda a carreira dela aqui no hospital e garanto, ela é um exemplo. Nunca trouxe problema”, assegura.
por Nathalia Bittencourt